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Exportar
é bom para o País. E pode ser ótimo para as empresas. De imediato, exportar
significa investir no futuro da empresa, dar-lhe meios para que sobreviva
e progrida num mundo cada vez mais competitivo. Vendendo no mercado externo,
a empresa ganha estímulos para ser mais eficiente, ganha em capacitação,
profissionalismo e na imagem. De acordo com manual elaborado pelo Departamento
de Promoção Comercial (DPR) do Ministério das Relações Exteriores, em
cooperação com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) da
Universidade de São Paulo (USP), a tendência para uma empresa exportadora
é maximizar sua produtividade. Isso normalmente acontece por uma ou duas
vias: o uso da capacidade ociosa e o aperfeiçoamento dos processos produtivos,
o que pode redundar em diminuição de custos e aumento da margem de lucro.
Ao vender lá fora, a empresa também aperfeiçoa seus processos administrativos
e comerciais, com contratos mais precisos e procedimentos gerenciais mais
adequados. ma empresa que exporta está menos à mercê das flutuações do
mercado interno. Embora o comércio exterior não deva servir como mera
muleta ante possíveis dificuldades do comércio no Brasil (exportar é,
antes de mais nada, um processo que precisa da continuidade e persistência
para o sucesso, e não da eventualidade, ensinam especialistas), ele dá
mais segurança à empresa, retirando-lhe uma parcela da dependência em
relação ao que acontece ou não acontece dentro de nossas fronteiras. Menos impostos No aspecto tributário, vender para o mundo implica em redução de carga , já que a empresa pode compensar o recolhimento de impostos internos. Produtos importados não sofrem a incidência do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados); o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) não incide sobre operações de exportação de produtos industrializados, semi-elaborados, primários ou prestação de serviços; receitas decorrentes de exportação são excluídas na determinação da base de cálculos do Cofins (Contribuição para Financiamento de Seguridade Social); o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) aplicado às operações de câmbio vinculadas à exportação de bens e serviços tem alíquota zero. Qualidade
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